domingo, 8 de abril de 2018

ACERVO Gibiteca Henfil - Am > Núcleo de Histórias em Quadrinhos

ACEITAMOS DOAÇÕES!!!
Gibiteca Henfil Am 
www.gibitecahenfilam.blogspot.com.br


Acervo Gibiteca Henfil - Am 

GIBITECA HENFIL a 1ª e Única GIBITECA
de MANAUS Aberta ao Público. Criada em 2003, pelo Cartunista Jack Cartoon, a Gibiteca Henfil é uma homenagem ao cartunista Henfil (Henrique de Sousa Filho, foi um dos mais importantes cartunistas brasileiros e influenciou toda uma geração. Sua obra de forte posicionamento político e social continua atual). Ocupa desde 2003 o espaço da Oficina de arte Jack Cartoon (Rua 24 de Maio, 590 - Centro Histórico de Manaus ). Sua coleção tem mais de 10 mil títulos entre quadrinhos, fanzines, periódicos e livros sobre HQs. O acervo está disponível para consulta. Telefone para informações é 3234-1434 / 99306-7971 Zap/ 99281-4004.E-mail - jackdesenho@gmail.com


 Cartunista Jack Cartoon, Diretor da Gibiteca Henfil - Am

Em busca de doadores...
Além de adquirir periodicamente muitos títulos em quadrinhos e revistas, Jack Cartoon também conta com doações para enriquecer o acervo da Gibiteca Henfil - AM.
Quem estiver interessado em contribuir pode visitar a Gibiteca Henfil, na rua 24 de maio, 590 , no Centro Histórico de Manaus, ou ainda entrar em contato pelos telefone (92) 99306-7971 > Zap / 3234 – 1434
www.oficinadeartejackcartoon.blogspot.com.br
http\://gibitecahenfilam.blogspot.com.br/
E-mail: jackdesenho@gmail.com 

Acervo Gibiteca Henfil - Am 
Adicionar legenda


Acervo Gibiteca Henfil - Am 

Acervo Gibiteca Henfil - Am 
Acervo Gibiteca Henfil - Am 





Acervo Gibiteca Henfil - Am 
Acervo Gibiteca Henfil - Am 

Cosplay como hobby

O cosplay é uma prática famosa no mundo todo, com milhões de adeptos e fãs, que crescem cada vez mais. Os praticantes se vestem como seus personagens prediletos de filmes, histórias em quadrinho e jogos como uma forma de interação com este universo que eles tanto admiram. Conheça um pouco mais sobre a cultura do cosplay no Brasil.
Andy Trevisan em seu Cosplay de Homem-Aranha. (Foto: Divulgação)Andy Trevisan em seu Cosplay de Homem-Aranha. (Foto: Divulgação)
Inaugurada oficialmente em território nacional entre o final dos anos 80 e a primeira metade dos anos 90, a prática ganha até hoje novos adeptos. Com o passar dos anos alguns praticantes ganharam destaque entre os inúmeros brasileiros que prestam homenagens aos heróis. Este é o caso dos cosplayers Andy Trevisan e André Cappela.
Ex-militar aposentado da marinha, Andy é famoso entre os cosplayers brasileiros. Apaixonado pelos palcos e por super-heróis, o jovem resolveu colecionar roupas dos seus personagens favoritos até que um dia foi convidado para participar de um evento no Rio de Janeiro. Conquistando o quarto lugar de uma competição especializada, Andy viu nascer ali uma paixão que unia seus principais sonhos de menino, embarcando de cabeça na ideia desde então.
Conhecido como o “Batman de Taubaté”, Trevisan se tornou uma figura extremamente popular entre os fãs de Cosplay e até pessoas que não praticam o hobby. Apesar de participar de concursos e eventos especializados, ele também visita creches e locais de repouso para idosos vestido como personagens icônicos.
O Batman de Taubaté faz aparições cercadas de expectativas. (Foto: NeoNights)O Batman de Taubaté faz aparições cercadas de expectativas. (Foto: NeoNights)
Questionado sobre sua principal inspiração para seguir praticando o hobby, Andy revelou que estar em constante renovação é um dos seus principais pilares: "Quero sempre apresentar um personagem novo, diferente, e que cause algum impacto aos frequentadores. Interpreto personagens atuais, conhecidos da maioria, mas também os clássicos e, justamente por isso, pouco comuns."
Veterano quando o assunto é Cosplay, Andy abre espaço para a nova geração de jovens heróis e vê com entusiasmo cada vez maior número de praticantes brasileiros. "Esses jovens, meninos e meninas, estudam, pesquisam muito para “dar vida” ao seu personagem, trabalham ou juntam o pouco dinheiro que recebem de mesadas para investir nas roupas e acessórios, reúnem-se em grupos para elaborar apresentações, às vezes estudam outros idiomas para agregar ao seu trabalho." Trevisan falou também sobre os benefícios da prática do cosplay, que é saudável "como tudo que envolve cultura".
Versão do M. Bison do cosplayer André Cappela. (Foto: Jonathan Silva) (Foto: Versão do M. Bison do cosplayer André Cappela. (Foto: Jonathan Silva))Versão do M. Bison do cosplayer André Cappela. (Foto: Jonathan Silva)
A faixa etária é diferente, porém a paixão por elementos da cultura pop coloca Andy Trevisan e André Cappela como praticantes do mesmo hobby. Atualmente com 25 anos, Capella conheceu o Cosplay através da sua namorada, que já era fã de quadrinhos como ele e encarnava alguns personagens.
Formado em artes plásticas, André já tentou tornar o hobby profissão. Apesar de representar personagens com um extrema qualidade, o jovem relata que o resultado não foi satisfatório. "Foi uma experiência ruim, pois em nosso país o respeito à arte é quase inexistente e passei por mais stress do que em meu emprego formal no escritório. Atualmente prefiro manter o Cosplay como hobby”, revelou.
Cappela em seu cosplay de Casey Jones. (Foto: Jonathan Silva)Cappela em seu cosplay de Casey Jones. (Foto: Jonathan Silva)
Questionado se vê preconceito por parte do público em geral, Cappela cita exemplos da visão estereotipada de inúmeras pessoas com relação aos praticantes de Cosplay. O jovem aponta casos de distinção por conta de um suposto padrão de beleza executado pela mídia, abusos contra mulheres consideradas bonitas e até uma visão superior que julga o hobby como uma postura infantil.
Integrante da equipe do site comicscosplaybr, especializado em publicações sobre a prática do cosplay, Cappela comenta: “Já fui convidado a participar de inúmeros programas de televisão, no entanto recuso 70% deles, pois a maioria quer utilizar unicamente o cosplayer como uma atração circense, reforçando preconceitos.”

Acervo Gibiteca Henfil - Am > Editora Circo

Editora Circo


Acervo Gibiteca Henfil - Am 
Acervo Gibiteca Henfil - Am 
Editora paulistana, fundada em 1984, famosa por lançar, no ano seguinte, a revista humorística “Chiclete com Banana”. Na ocasião, o editor Toninho Mendes se associou a outro colega, Arlindo Mungioli (dono da editora Análise) para lançar a publicação. Com o bom resultado do número 1, a dupla recebeu carta branca para tocar a edição 2. Mas, pouco antes da nova “Chiclete” entrar na gráfica, Mungioli abandonou o barco. Uma das HQs da revista de estreia, focada em drogas, tinha lhe criado problemas com a família. “Fora que na 'Chiclete' 2 a gente colocou uma história antológica do Paulo Caruso em que ele tirava sarro dos comunistas. E o Arlindo era muito ligado ao partido comunista naquela época”, esclareceu Mendes em matéria publicada pela revista “Mundo dos Super-Heróis” 54.

Com a saída de Mungioli, Mendes passou a contar com a ajuda do desenhista Angeli na edição. O quadrinhista criou até um personagem encarnado por Mendes, o Pequeno Lobatinho, que rendeu várias fotonovelas.

O sucesso da “Chiclete com Banana” permitiu à editora alugar uma sede no bairro da Pompeia e criar outros títulos, como a revista “Circo”.

Como empresário da editora, Mendes tinha que lidar com problemas como a inflação da época, tinha que comprar papel, negociar com distribuidores, pagar funcionários, controlar estoques etc. Era coisa demais para uma pessoa que também encabeçava a parte artística da Circo. “Fora isso, havia as locuras da minha vida. Muita droga, mulher, bebida... Se existe a nau dos insensatos, eu sou a própria insensatez”, desabafou o editor. “Faltou alguém para me ajudar na administração. Por exemplo: na tiragem da revsta da morte da Rê Bordosa, fizemos 100 mil e vendeu tudo. Se eu tivesse alguém para me acessorar, teríamos feito 300 mil. Eu não tive essa visão”.

Outra crise surgiu no final de 1987, quando a revista “Circo” ficou desfalcada da presença de Luiz Gê, que foi estudar design em Londres. Inicialmente ele ficaria um ano por lá, mas a estadia se estendeu por dois anos.


Em 1992, com o cancelamento de títulos, a Circo entrou um uma nova fase, funcionando mais como estúdio.

Após fazer uma parceria com a editora Sampa, de Carlos Casamata, que cuidava da compra de papel, impressão e distribuição, Mendes lançou uma nova leva de revistas, com os mesmos autores da casa: Laerte, Glauco e Angeli. Mas os tempos eram outros e tudo parecia uma sombra do que foi a Circo, pois muito do conteúdo vinha de republicações e dasm tiras já publicadas na “Folha de S. Paulo”.


A Circo publicou revistas em quadrinhos até 1995. 

Acervo Gibiteca Henfil - Am 
Acervo Gibiteca Henfil - Am 
Acervo Gibiteca Henfil - Am 
Acervo Gibiteca Henfil - Am 
Acervo Gibiteca Henfil - Am 
Acervo Gibiteca Henfil - Am 
Acervo Gibiteca Henfil - Am 
Acervo Gibiteca Henfil - Am 
Acervo Gibiteca Henfil - Am 
Acervo Gibiteca Henfil - Am 
Acervo Gibiteca Henfil - Am 
Acervo Gibiteca Henfil - Am 
Acervo Gibiteca Henfil - Am 

Acervo Gibiteca Henfil - Am > Conheça Zagor

Acervo Gibiteca Henfil - Am 


Criado em 1961, Zagor é uma mistura de western, história de selva (em especial “Tarzan”) e super-herói. Estreiou na Itália em junho de 1961 e no Brasil em 1978, na editora Vecchi.

Na trama, Zagor fica orfão ainda bebê, quando seus pais — Mike Wilding, um ex-oficial do exército americano, e Betty — são massacrados por índios abenakis. Antes de morrer, Mike o joga no riacho que passa atrás de sua casa.

A criança é encontrada pelo Wandering Fitzy. Quando atinge a maioridade, o Espírito da Machadinha (como é conhecido também) vai ao encalço do chefe dos assassinos e vinga seus pais. 
Acervo Gibiteca Henfil - Am 
O símbolo de Zagor é uma águia estampada em sua camisa vermelha, semelhante a de outro herói da mesma época, Tex. Mas, ao contrário do seu colega ranger (cujas aventuras se passam na segunda metade do século XIX), as histórias de Zagor se passam anos antes, na década de 1830. Na verdade, o autor, Sergio Bonelli, para evitar ligar cada episódio de Zagor a um momento bem preciso de sua vida pessoal, sempre deixa de dar destaque a qualquer referência temporal sobre o percurso do herói (1). Por isso, datas e referências históricas mais precisas são sempre evitadas na série. 
Acervo Gibiteca Henfil - Am 
Acervo Gibiteca Henfil - Am 
Os primeiros episódios de Zagor saíram em formato "striscia" ("tira"), que eram aquelas revistinhas do tamanho de um talão de cheque, bastante populares nos anos 50 e 60, inclusive no Brasil. A primeira aventura saiu no país da bota em 15 de junho de 1961. Foram publicadas quatro séries em formato "striscia". A primeira série foi publicada entre 15 de junho de 1961 e 25 de novembro de 1962. Posteriormente essas "tiras" foram reunidas e republicadas na série "Zenith Gigante" (a partir do número. 52). 
- Antônio Luiz Ribeiro
Acervo Gibiteca Henfil - Am 
Acervo Gibiteca Henfil - Am 

Acervo Gibiteca Henfil - Am